quarta-feira, 4 de agosto de 2010

À Prova de Bala



Certas balas vagueiam perdidas...
numa e outra direcção...cruéis, insensatas.
Às vezes trespassam-te, tiram o melhor de ti, às vezes são fragéis... feridas efémeras que dizem tão pouco.
Às vezes profundas, duram o tempo suficiente para não serem esquecidas.
Chegam quase sempre tão inesperadamente como a vida após a morte, porque morres e sentes que renasces...
Nem por ser breve nem por ser eterna, levantas-te a cada queda que dás. Os joelhos que jorram o sangue da dor se curam, assim como a alma que sangra no peito se eleva...
Quem disse que não és... à prova de bala...

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